Uma análise da comunicação no espetáculo de circo a partir do estudo das formas narrativas e seus resultados estéticos. A oficina é oriunda de uma pesquisa acadêmica construída a partir da observação de espetáculos e entrevistas de diretores, proprietários e artistas, de variadas faixas de idade e experiências profissionais. Esse estudo é apresentado aos participantes de forma prática, levando-os reflexões do seu ofício e do emprego do seu talento na construção dramatúrgica da sua cena ou espetáculo. As aulas são construídas a partir vivências práticas e referências históricas, filosóficas, sociológicas e antropológicas, levando em consideração as diversas apropriações e transformações do circo, ao longo do tempo, e as distintas origens e cosmologias dos agentes envolvidos.
A oficina possibilita uma análise da comunicação no espetáculo de circo a partir do estudo das formas narrativas e seus resultados estéticos. Esse estudo é apresentado aos participantes de forma prática, levando-os reflexões do seu ofício e do emprego do seu talento na construção dramatúrgica da sua cena ou espetáculo. As aulas são construídas a partir vivências práticas e referências históricas, filosóficas, sociológicas e antropológicas, levando em consideração as diversas apropriações e transformações do circo, ao longo do tempo, e as distintas origens e cosmologias dos agentes envolvidos.
FACILITADOR
O facilitador Luciano Draetta – Palhaço, Ator e Pesquisador, Mestre da Cultura Popular reconhecido pelo Ministério da Cultura, em 2017, na edição Leandro Gomes de Barros do prêmio Culturas Populares. Graduou-se em letras pela FASS – Faculdades São Sebastião e atua profissionalmente como artista circense, palhaço e ator desde 1992. Além de artista e ativista da cultura, também desempenha funções de produtor, curador e diretor artístico. Sua formação artística é bem diversificada e passa pelo circo, teatro, música, dança, letras e yoga. Formou-se na Escola Paulista de Circo (1995 à 1997), Circo Escola Picadeiro (1996 à 1998), e Oficinas Culturais Mário de Andrade e Mazzaroppi (1995 à 2002), com profissionais de altíssimo nível. Concluiu a formação acadêmica no curso de letras em 2010, com a pesquisa “A comunicação no espetáculo de circo” que é um estudo sobre as formas narrativas e dramatúrgicas dos espetáculos circenses, que resultou em diversos artigos publicados em sites e revistas especializados.
Atuou com renomados grupos como Parlapatões, Sobrevento e Farândola Troupe entre os anos de 1995 e 1998.
Fundou, junto com alguns amigos, o grupo Circo Navegador, na cidade de São Paulo, no ano de 1997, e dedicou-se a pesquisa cênica, montagem, produção e circulação de diversos espetáculos. Atualmente a sede do grupo é o Espaço Cultural Circo Navegador situado na cidade de São Sebastião, Litoral Norte do Estado de São Paulo.
Como Palhaço “Surubim” realizou turnê pela América do Sul: Mar Del Plata, Córdoba, El Brete e Buenos Aires, na Argentina e Santiago, Valparaiso e San Pedro de Atacama, no Chile. Atua sob direção de artistas de renome como Roberto Rosa, Mario Fernando Bolognesi, Andreia de Almeida, entre outros.
Atua como roteirista, produtor, apresentador e mediador da web série “Lab Ideias – Discussões Horizontais”, dirigida por Paulo Alberton, disponível no Youtube. Essa iniciativa foi premiada pelo PROAC e Edital de Emenda Parlamentar da deputada Estadual Marina Helou. Em parceria com a Banda Larga Filmes e o Instituto de Memória Brasil Vivo, foi roteirista e apresentador da web-serie “Tem Sim Senhor” premiado pelo Proac Audiovisual em 2017.
Como dramaturgo criou 10 espetáculos de teatro e circo, destacando “Cartas” e “Notícia pra Embrulhar Peixe”, ambos premiados pelo Proac em 2013 e 2014.
Foi reconhecido pelos prêmios: Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo (2004), Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo (2005 e 2007), Proac – Montagem de Espetáculo Circense (2007), Funarte de Ocupação do Teatro Eugênio Kusnet (2010), Proac – Apoio a Projetos de Festivais de Artes (2011, 2013, 2014, 2016 e 2017), Proac – Montagem de Espetáculo de Teatro (2012 e 2013), Funarte Artes na Rua (2013), Proac – Circulação de Espetáculos de Artes Cênicas para Rua (2014), Proac – Circulação de Espetáculos de Circo (2015), Proac – Território das Artes (2016, 2018 e 2019), Proac – Audiovisual (2017), Mestre da Cultura Popular Leandro Gomes de Barros do Ministério da Cultura (2017), Mestre da Cultura Popular Selma do Coco do Ministério da Cultura (2018), Funarte – Doação de Equipamento de Iluminação (2018), Ponto de Cultura (2018) e Iberescena Festivais (2018). Além de contar com o patrocínio Petrobras em 2007, 2010 e 2013.
DESENVOLVIMENTO E CRONOGRAMA:
* Apresentação dos participantes * Panorama histórico do circo * A importância da triangulação com elemento narrativo * Reflexão sobre a construção da cena ou do espetáculo * O corpo, o picadeiro e a plateia * A energia vital do artista da cena circense * A precisão corporal e a partitura cênica * Reflexão sobre as escolhas e composições de música e figurinos * Construção Narrativa: Qual o ponto de partida? * Construção Narrativa: Onde se pretende chegar? * Construção Narrativa: Quais são as fontes de estimulação do artista? * Construção Narrativa: Como se constrói a estimulação no público? * Espaço de reflexão * Criação do ambiente de encantamento * A necessidade do público * A participação do público * O protagonismo do público * Avaliação das atividades |
CARGA HORÁRIA:
Carga horária: 15 horas
Duração do projeto: 5 dias (pode ser aplicado de forma compacta em menos dias, de preferência mantendo a mesma carga horária)
PÚBLICO-ALVO:
Circenses, atores, bailarinos e outros artistas que já tenham passado por processos de iniciação artística.
Idade superior a 14 anos.
FORMA DE SELEÇÃO:
Avaliação de currículo e classificação pela maior experiência, medida pela quantidade de cursos, oficinas e espetáculos realizados pelo candidato, dando maior ênfase para as atividades de estudo e profissionais e relacionadas ao palhaço e ao circo.
RECURSOS MATERIAIS:
Sala de 10 x 10 metros, arejada e bem iluminada com piso liso, plano e limpo que possibilite exercícios de contato com o solo, banheiro, bebedouro, equipamento de som portátil.
AVALIAÇÃO:
Caso haja interesse por parte do contratante pode-se fazer a avaliação tanto do aproveitamento dos alunos quanto da performance do mediador.
Os alunos serão avaliados pelo aproveitamento individual e participação nas aulas.
A oficina pode ser avaliada pelos alunos por meio de questionário (a ser elaborado) quantitativo e qualitativo referente aos quesitos: conteúdo, didática e aplicabilidade do conteúdo.
PROPOSTA DE INVESTIMENTO
R$4.500,00 para cidade com distancia até 500 km da cidade de São Sebastião – SP.
Neste valor estão inclusas as despesas de alimentação.
Neste valor NÃO estão inclusas as despesas de transporte e hospedagem.
DADOS PARA CONTRATO
CNPJ 12.517.727/0001-20
R. Mansueto Pierotti, 224
São Sebastião – SP
11.609-003